segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

PISOS DE RESINA, ALTERNATIVA AO CIMENTO QUEIMADO

  Durante muito tempo, procurei uma alternativa ao cimento queimado tradicional, mas nunca encontrei explicações claras de como funciona o processo de aplicação de resinas. Não conheço empresas que façam isso aqui em Gyn, mas estou à procura... A reportagem abaixo é da Casa Cláudia.

Tudo branco
Em poucos dias, a resina de poliuretano clareou este ambiente. Como é líquida, ela foi espalhada com espátula sobre o contrapiso nivelado e totalmente seco pela Resinfloor, empresa paulista que vende e aplica o produto (ou indica técnicos para o serviço). Após a ação do catalisador, o material recebeu duas demãos de tinta de poliuretano (em pisos coloridos, o pigmento pode ser misturado na primeira ou na segunda camada) e um maçarico eliminou as bolhas. Duas demãos de resina (totalizando 3 mm) e duas de tinta (com secagem de 12 horas entre as etapas) bastaram neste caso. Preço: a partir de R$ 130 o m2. Na manutenção, apenas pano úmido.

Célia Mari Weiss
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Resina de poliuretano
Sobriedade na entrada
Neste apartamento paulistano, o arquiteto Enrico Benedetti aplicou o revestimento à base de resinas acrílicas Mr. Cryl (preto, ref. F33CPiii). ele chega à obra em forma de gel e na cor desejada. incorporado ao cimento, cobre o contrapiso nivelado ou outro tipo de superfície sem emendas e trincas. A secagem da primeira demão leva de seis a 12 horas; a da segunda, três dias. Após proteção com verniz de poliuretano, recebe cera líquida acrílica, que deve ser renovada a cada 15 dias. na bricolagem brasil, o m2 aplicado sai por r$ 70.

Célia Mari Weiss
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Revestimento à base de resinas acrílicas
À prova de sujeira

A mistura de cimento, areia e polímero vegetal da Microcimento do Brasil ganha adição de água na obra e é espalhada sobre contrapiso nivelado ou piso (exceto madeira) previamente lavado. o revestimento fca pronto em cinco dias (incluindo a cura). nesta cozinha assinada pelas arquitetas Lisea Kasper e Lara Amaral, de são paulo, o processo incluiu aplicação de fundo preparador, duas demãos de base niveladora (cor 031A0A), duas de massa, três de seladora e duas de verniz poliuretânico acetinado, que evita a aderência de gordura. Custa r$ 150 o m2 aplicado. Limpeza com pano úmido e manutenção mensal com cera líquida incolor.

Célia Mari Weiss
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Mistura de cimento, areia e polímero vegetal
Mosaico feito na obra
Projeto do escritório reinach Mendonça arquitetos, esta casa paulistana traz no hall piso de granilite branco com mármore Espírito Santo. os cacos foram assentados com argamassa para cerâmica em contrapiso nivelado. “espera-se um dia de secagem para preencher o espaço entre as pedras com massa de granilite, cimento e água”, diz antonio da silva, sócio da casa franceza, encarregada da aplicação. após uma semana, a superfície é nivelada com lixadeira industrial e recebe cera líquida incolor. o piso, sem o mármore (r$ 300 o m2, na Marmoraria souza), sai por r$ 220 o m2. sabão neutro no dia a dia, cera quinzenalmente e resina a cada três anos.

Célia Mari Weiss
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Piso de granilite branco com mármore
*Matéria publicada em Arquitetura & Construção #309 - Janeiro de 2013

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